segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Os mais citados do E-Cult (Teatro)

Segue a lista dos mais citados na pesquisa realizada pelo E-Cult na modalidade "Teatro".


Texto 

Ângelo Faria Turci por Francisco - do tempo em que se nascia bufão 
Aloísio Villar por Dona Carola 
Edu Porto por Era só por uma noite: Guerra Doce 
Rômulo Rodrigues por Favela - O Musical
Sérgio Maggio por L - O Musical   


Direção 


Ângelo Faria Turci por Francisco - do tempo em que se nascia bufão 
Rafael Gomes por Gota d'água [A Seco] 
Viviani Rayes por Para Onde Ir 
Victor Fontoura por Nascituros 
Daniel Gondim por Medo

Ator


Adalmir Cardoso por Perfume de Gardênia 
Yashar Zambuzzi por Para Onde Ir 
Roberto Rodrigues por Espelunca
Adriano Pellegrini por Espelunca 
Ricardo Pereira por Hollywood 


Atriz 

Laila Garin por Gota d'água [A Seco]
Letícia Spíller por Doroteia 
Rosamaria Murtinho por Doroteia 
Viviani Rayes por Blackbird 
Patrícia Selonk por Hamlet 


Cenário 

Os Lúcidos Enlouquecem Mais 
Doroteia 
Blackbird 
Espelunca 
Um sonho para Meliès

Figurino


Francisco - do tempo em que se nascia bufão 
Doroteia 
As Bondosas 
Um sonho para Meliès
Medo 

Propaganda


Era só por uma noite: Guerra Doce 
Doroteia 
Tom na Fazenda
Luiz Gama - Uma voz pela liberdade
O Porteiro 

Conjunto da obra 


Era só por uma noite: Guerra doce 
Nascituros 
Hamlet 
Vidas Secas 
Salém 

Musical 


Vamp - O Musical 
Rio Mais Brasil - O Musical 
L - O Musical 
Favela - O Musical 
Ayrton Senna - O Musical


Espaço Cultural


Theatro Bangu
Teatro Riachuelo
SESC Tijuca 
Centro Cultural Banco do Brasil
Caixa Cultural 

Esquete ou Performance


Café 
Medo
Over - A Última Dose 
Dona Boca
Zulmira - Mulher solteira procura 


Destaques 
Especiais
Grupo Galpão pelos 35 anos de carreira
Grupo Armazém pelos 30 anos de carreira
Cia Atores de Laura pelos 25 anos de carreira 
Coletivo Que Legado 
Cia Os Excluídos pelo projeto Teatre-se
Leitura dramatizada de Por Elas no Centro Cultural do Poder Judiciário

domingo, 17 de dezembro de 2017

Os mais citados no E-Cult 2017

Os 40 livros mais citados na pesquisa do E-Cult em 2017 foram:


Escravidão e liberdade na Imperial Fazenda de Santa Cruz / João Batista Correa / Editora Multifoco 

Lugar Comum / Adriano Silva / Editora Hope 

Poesia Volume I / Brunno Vianna / Clube de Autores 

O Herdeiro da Máfia / Vitória Moreira / Giostri Editora

O Bobo da Corte / Adriano Soares / Clube de Autores & Lado B - Literatura Independente 

Rastro de Salamandra / Karla Rakal / Villar Luna 

Berta Loran - 90 anos de Humor / João Luiz Azevedo / Litteris Editora 

Antologia de Prosadores e Poetas Brasileiros Contemporâneos - Homenagem para Clarice Lispector / Editora Porto de Lenha 

Vozes Escritas / Vários Autores / Lado B - Literatura Independente  

Poesia Volume II / Brunno Vianna / Clube de Autores

Amar Com Poesia / Evandro Ferreira / Premius Editora 

A Outra Igreja / Pedro Marinho / Chiado Editora 

Perdas e Ganhos /Bruno Black / Litteris Editora 

Antologia de Prosadores e Poetas Brasileiros Contemporâneos - Homenagem para Machado de Assis 

Dedos de Prosa / Vários Autores/ Clube de Autores / Lado B - Literatura Independente 

Amor em Degradé / Gabriel Tironi / Editora Hope 

Como eu gostaria que você tivesse me conhecido / Gilberto Santos / Editora Multifoco

Pelas ruínas do amor / Galdy Galdino / Litteris Editora 

A Mansão do Rio Vermelho / Artur Laizo ; Editora Novo Século 

Dez Vidas - Meu olhar sobre elas / Lino Correia / Altaneda 

Sou Lésbica, Sim  Vitória Moreira / Editora Multifoco  

Solidão e outras companhias / Marwio Câmara / Editora Oitoemeio 

Poemar e Amar / Vários Autores / Ediora Fonte de Papel 

Amor / Aloísio Vilar / Autografia 

Luar / Clodoaldo Lima / Clube de Autores / Lado B - Literatura Independente 

Escritos de Um Verão / Vários Autores / Editora Illuminare 

Genealogias Mazombas / Bruno Silva / Eduff 

Carol / Letícia Spiller / Editora Catatau 

Praticando a criatividade em sua vida / Davi Giordano / Independente

Meus dois pais / Walcyr Carrasco / Editora Moderna 

O Chefe Secreto / Jéssica Milato - Editora Hope 

Solo Sagrado / Joice Cruz / Editora Hope

Na calada da noite / Mércia Ferreira / Editora Hope 

Despertar e outros poemas / Diego Demetrius Fontenele / Chiado Editora 

O Circo da Alegria / Betânia Paz Lisboa / Fundação Gregório de Mattos

Poético / Bruno Black / Litteris Editora 

Da Poesia / Hilda Hilst / Companhia das Letras 

Tarja Preta / Brunno Vianna / Clube de Autores 

Como se fosse a casa  (uma correspondência) - Ana Martins Marques e Eduardo Orge / Relicário Edições 

Árion - O Reflexo de um outro mundo / Pablo Madeira / Editora Xeque Mate 


Cinco autores mais citados (em ordem alfabética)

Adriano Silva
Brunno Vianna
Bruno Black 
João Batista Correa
Vitória Moreira 

Cinco editoras mais citadas (em ordem alfabética)

Clube de Autores
Companhia das Letras
Hope
Litteris
Multifoco 





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sábado, 28 de outubro de 2017

Depois de Ter Você

Alguns anos atrás eu evitava erroneamente assistir monólogos por achá-los chatos. Era uma ideia preconceituosa que absorvi de outras pessoas e acabei levando adiante. Felizmente passei a assistir mais monólogos e passei a gostar, mais do que isso, passei a admirar. Hoje assisti o premiado espetáculo Depois de Ter Você.  Estou desde então  pensando no que escrever sobre o espetáculo. O impacto que o mesmo exerce nos espectadores nos deixa sem palavras. Justamente por não encontrar palavras que possam resumir o que senti ao ver o ator Orlando Marttins em cena aviso que este texto não se trata de mera crítica, não falo aqui como um técnico, pois já não uso a razão. Ainda estou profundamente emocionando. A peça é forte e ferve sem pudor. Em contrapartida, a personagem se revela frágil.  O espaço intimista da CATP foi muito bem aproveitado. A sensação que eu tive é que o espaço se ampliava. Não tinha como piscar os olhos enquanto o sangue cênico escorria. Senti medo, senti pena, senti dor e muitas outras coisas ao mesmo tempo. São muitas sensações, emoções  e pensamentos se misturando ainda agora. Orlando transmite uma verdade em cena e  se revela um ator brilhante, digno dos aplausos possíveis. Para os que assistiram certamente será uma peça inesquecível.



terça-feira, 22 de agosto de 2017

Entrevista com Gilberto Santos

Como eu gostaria que você tivesse me conhecido é o novo livro de Gilberto Santos e antes mesmo de ser lançado já está dando o que falar, tendo com um dos temas centrais o suicídio. Gilberto, o que te motivou a escrever sobre este assunto?

Não costumo escolher o tema para os meus livros, geralmente são eles que me escolhem. Um belo dia estava em casa, e essa ideia de que quando partimos desta vida e tudo aquilo que tentamos representar ficará eterna ou cairá no esquecimento? Foi dai que a ideia original do romance surgiu, se seria possível se apaixonar por alguém que já se foi….O suicídio então foi inserido na história a partir da ideia original sobre alguém que desesperadamente não consegue esperar o tempo natural dos acontecimentos. O tempo para encontrar o seu grande amor.

Não é só a literatura do Gilberto que carrega uma função social, mas o prórpio processe de divulgação e publicação seguem por este caminho, já que partir desta temática delicada você está contribuindo diretamente com a ONG CVV (Centro de Valorização à vida) Como a campanha funciona?

Resolvi que o melhor a ser feito na vida é sempre poder ajudar, e todos nós temos o dever cívico de contribuir através do engajamento seja ele qual for. Descobri a ONG depois de perceber que outras vozes merecem ser ouvidas, e como o tema do livro é crucial para alguém que sofre de depressão ou até mesmo aqueles que sucumbem a morte. A campanha funciona através da doação no site kickante, onde todos podem doar o quanto desejar.

Como tomou conhecimento da ONG?

Através da internet, e depois conversando com pessoas que já haviam dependido da sua ajuda.

Para escrever “Como eu gostaria que você tivesse me conhecido” você fez algum tipo de pesquisa com pessoas que tentaram suicídio ou que possuem, pelo menos, algum tipo de depressão?

Não, eu realmente mantive alguns aspectos da trama na ficção, tendo é claro contribuído através de histórias ou pessoas que tive o contato no passado que sofreram ou sofrem deste mal.

O escritor Ivan Alixandria que escreveu o prefácio do livro foi uma das pessoas que mais se empolgaram com o projeto. Pode explicar de que forma o livro mexeu com o Ivan e como você o convidou para escrever o prefácio?

Realmente ele foi uma das pessoas que conheci através do projeto do livro; fiquei lisonjado como ele abraçou a causa e a história, e essa foi também a razão que me fez convidá-lo para assinar o prefácio do livro que teria mudado todos nós envolvidos no projeto.

Como está sendo a repercussão do livro?

A repercussão do livro ainda estar por vir, mas a campanha é o foco do momento, este livro virou uma causa social.

Como é o seu processo de escrita?

Intuitivo 100%, não faço nada que não seja movido pela minha inspiração ou até mesmo intuição. Mas desde o momento que essa história surgiu sabia que tinha um grande sucesso nas mãos.

Antes de escrever “Como eu gostaria que você tivesse me conhecido”, você publicou outros livros de forma independente. No caso, foram livros de poesia.  Como foi essa transição de estilos e o que você mais gosta de escrever?

Sim é verdade Brunno, antes quando eu comecei a minha inspiração era somente para textos curtos, poesias no geral. Esse romance foi uma surpresa, me deixou muito feliz essa transição de estilos. Gosto de escrever, textos dos mais variados. Nesse momento estou ainda colhendo o que esse Romance/Paranormal poderá vir à trazer a minha curta carreira de escritor. Mas consigo prever uma grande mudança dentro de mim.

Você acha que a poesia no Brasil é desvalorizada? Por quê?

Infelizmente existe uma dificuldade para compreender esse gênero de escrita que acho belíssimo e dificílimo, e de pouca compreensão na grande maioria. O poeta é um ser que destoa das grandes massas, por isso elegi para o meu livro um personagem/ poeta e mártir no romance. Uma homenagem para todos que se sentem incompreendidos.

Como é ser escritor independente no Brasil?

Muito difícil, mas a grande maioria de artistas no Brasil passam por grandes provações até conseguir fazer a sua voz ser ouvida na multidão. Resta saber o quanto você ama escrever, isso irá ser determinante no quão longe você chegará.

Algum recado ou dica para os escritores independentes?

Persistir é a palavra do escritor independente. Se você ama o que faz, o prazer é somente uma questão de tempo para unir reconhecimento e talento.

Gilberto, muito obrigado pela entrevista e por tocar nesses em assuntos que permeiam a sociedade contemporânea.


domingo, 6 de agosto de 2017

A Fábrica dos Cem Mil

Prestigiar o trabalho dos alunos da Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna é fundamental para a contuinuidade das ações realizadas por esta entidade, principalmente quando a cultura do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo passa por momentos delicados com vários teatros e espaços culturais fechando as portas.

Os alunos da Martins Penna fizeram da resistência um gatilho para um bom espetáculo. A Fábrica dos Cem Mil carrega um elenco que mantém do começo ao fim uma cumplicidade ímpar com o espaço, a iluminação e a música.

Originalmente escrita em 1920, o  texto de Karen Tchápek continua atual. Discute o papel da mulher na sociedade contemporânea e as hierarquias, além de tecer breve crítica ao sensacionalismo presente nas mídias. Um texto que aborda as subordinações do dia-a-dia é complementado com os papéis espalhados pelo palco,  valiosa representação da inevitável burocracia.

Na prática são usadas as técnicas de Luigi Pirandello. As relações entre as personagens são quebradas e cada uma delas passa a contemplar a própria imagem e os próprios medos. O metateatro, que poderia ser mais explorado é uma boa ferramenta.

Percebe-se a consciência corporal coletiva quando uma caneta cai acidentalmente e o elenco compactua com uma riquíssima pausa e movimento de corpo até que a caneta fosse pega. Chegou a ser poético.

A montagem me proporcionou viagens lúdicas para universos e referências dramatúrgicas, literárias e até mesmo históricas, já que é possível trabalhar a partir do texto a Revolução Russa, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

Uma coisa que destaco é a imagem do anjo devidamente identificada e eventualmente trocada de posição. Imediatamente lembrei de uma frase de Shakespeare: “Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.”  A maior surpresa é que depois de pensar nesta citação deparei com uma rosa usada em cena.



terça-feira, 25 de julho de 2017

Novidade!

Boa noite! Estou com um projeto que valoriza a leitura e a escrita da poesia, acreditando que qualquer pessoa é capaz de escrever e se aperfeiçoar no formato que desejar, na medida que a arte é livre. Para isso estou percorrendo redes sociais em busca de novos poetas. Vamos trocar ideias?

terça-feira, 11 de julho de 2017

Os Lúcidos Enlouquecem Mais em Taquara

Superando as apresentações anteriores, Os Lúcidos Enlouquecem Mais teve uma boa estreia na sede da Cia de Arte e Teatro Popular em Taquara, sendo o pontapé inicial da Cia Os Excluídos, se levarmos em consideração que o ator Brenno Costa, que também assina a autoria e a direção da peça substituiu eventualmente o ator André França. Além disso, nota-se algumas mudanças nas marcações, que deram outro tom ao espetáculo.  

A Cia Os Excluídos nasceu como um grito de alguns artistas dispostos a romper paradigmas. Apoiados em textos intensos e polêmicos de Brenno Costa, entram no mercado encarando uma temporada em paralelo com apresentações eventuais em espaços alternativos do Rio de Janeiro. É um coletivo que não pensa no certo e no errado. Não pensa se vai dar certo ou não. Não pensa em fazer, simplesmente faz, independente da disposição de verbas. 

Os atores André França e Roberto Meniguelo 
Em Os Lúcidos Enlouquecem Mais é óbvio que alguns ajustes ainda são necessários, sobretudo, em relação ao ritmo e ação / reação dos atores, mas durante o processo, certamente isso vai acontecer. 

Com uma trilha sonora ímpar, o espetáculo carrega cheiro de pólvora. Duas prostitutas em uma relação complexa e dois amigos que planejam um grande roubo movimentam a trama.

O início da peça ocorre em banho maria, talvez propositadamente, para que a ebulição a partir do conflito entre as personagens de Anna Beatriz Marques e Roberto Menguelo seja mais notada, e por fim, alcance o objetivo do diretor: provocar a plateia. Isso acontece em uma ousada cena de sexo seguida por um acesso de loucura em Aline, vivenciada por Anna Beatriz Marques em plena maturidade cênica. 

atriz Anna Beatriz Marques 

Ainda vale destacar a poesia de Rimbaud, com o mérito de suavizar o enredo e a forma como as pausas são utilizadas neste momento específico. Considero que entre
acertos e erros, o ponto forte do elenco é que eles se arriscam, dão a cara a tapa em prol da arte. Na conjuntura atual espetáculos que ousam são ainda mais necessários. Em síntese, vale a pena assistir Os Lúcidos Enlouquecem Mais. 


A peça segue em cartaz na CATP (Estrada do Tindiba, 2495 - Taquara) sempre aos sábados às 20:00. 

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(Brunno Vianna é historiador, dramaturgo e estudante de Teatro) 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

André Luís Soares, o vencedor do Concurso Literário CATP (Categoria Poesia)

Hoje vocês vão conhecer um pouco mais o escritor André Luis Soares, o vencedor do Concurso Literário CATP na categoria “Poesia” com o poema “À Gaia”.

À GAIA
Chão! Faça alguma coisa
em prol desses teus filhos:
traga uma dose de dor e de martírio
a quem quer que explore
essa pobre gente;
e aos que te semeiam as sementes,
veja se lhes reserva dias melhores.

Chão! Apesar dos frutos e das flores,
eu custo a acreditar
que aqui ficaste inerte,...
ouvindo calado, tanta lamúria.
Por que não te convertes
no lobo dos injustos...
...sugando, aos milhares,
os faustos malfeitores?

Chão! Talvez não seja tarde;...
mas de que vale tua piedade
se dada a quem não merece?
Acorda e ouve atento,
todas as tantas preces
das nações carpideiras,
que não suportam mais a exploração.

Então, abre veio em ti,... Chão...
cospe de teus vulcões, agora...
tua raiva em lava, lança fora
e em catarse, erga essa bandeira
em prol dos infelizes.
Rasga tua carne em sismos,
inunda os latifúndios,
engole os edifícios,
devora os palácios,
inova esses espaços,
redesenhando o caos!...

Lança o planeta inteiro no escuro,
contanto que desapareçam os maus,
mesmo que sobrem apenas
cinco ou dez... pessoas puras,
terá valido cada rachadura e ruga
de tua pele... Chão.

Depois, volta a dormir,
por incontáveis eras;...
assenta o pó e a poeira,...
...e por que não?
Os poucos que ficarem,
por certo, saberão
fazer um mundo novo e melhor,
após tua justiça
feita de cataclismos...
Chão!


Sua obra soma mais de dois mil textos registrados na Fundação Biblioteca Nacional/EAD (RJ), em vasto conjunto que vai do romântico e erótico ao social e político, passando pelo filosófico e pela poesia infanto-juvenil; o que contribuiu para fazer do ‘Gritos Verticais um dos blogs mais conhecidos e bem comentados da web nacional. Como se não bastasse, é membro efetivo da Academia de Artes, Cultura e Letras de Marataízes (AACLM-ES); membro correspondente da Academia de Letras e Artes da Serra (ALEAS-ES); da Academia Mateense de Letras (AMALETRAS-ES); da Academia de Artes de Cabo Frio (AACF-RJ); da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo (ACLAC-RJ); da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF-CE) e, também, da Academia de Artes de Cruz Alta (ALPAS-RS).
Assíduo em certames literários, as premiações conquistadas garantiram sua participação em mais de cinquenta antologias, ao lado de grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, levando o autor a se tornar colaborador do blog ‘Concursos Literários’, vencedor do ‘Prêmio TopBlog 2012’, categoria: ‘Literatura – Blog Profissional’.
           André Luís Soares nasceu em Brasília, mas passou a infância no Rio de Janeiro. Retornou para a cidade natal e estudou Economia na Universidade Católica de Brasília. Atualmente mora no Espírito Santo, onde sua produção literária ganhou intensidade. Ao longo de sua trajetória ganhou tantos prêmios literários que fica difícil citar todos. Um dos primeiros foi ‘Navegante da Estrela’, promovido pela entidade cultural paulista em 2007.
Em 2011 publicou pelo Clube de Autores o livro ‘Gritos Verticais’, que lhe valeu o ‘Prêmio Cláudio de Sousa’, na categoria ‘Melhores Livros de Poesia 2012’. Ainda em 2012 venceu vários prêmios literários, entre eles, Concurso Nacional Alípio Mendes, do Ateneu Angrense de Letras (RJ); o II Desafio Escrita Criativa, promovido pelo blog ‘Concursos Literários’; o Concurso Literário Nacional do Instituto Hahnemanniano do Brasil (RJ); o XVIII Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS), categoria ‘crônica’; e, o Concurso Literário Nacional da Academia Caxiense de Letras (RS) nas categorias ‘crõnica’ e ‘miniconto’. Além disso, conseguiu o segundo lugar no III Prêmio Literário Legislativo de Caçapava do Sul (RS).
Nos fins de 2013 publicou o livro ‘Os Irmãos Malês’ , contemplado com ‘Prêmio Nacional Novelas Históricas da Bahia’, promovido pela Fundação Pedro Calmon. Antes disso, porém. venceu o concurso nacional ‘Poesia – Lâmpada Para o Coração’, da Editora Litteris (RJ); venceu o IV Concurso Nacional ‘Mãos Que Falam’, promovido pela entidade ‘Alma Brasileira’, de Salvador (BA), venceu o I Concurso Literário de Nova Friburgo (RJ), o IV Concurso Nacional ‘Pérolas da Literatura’, promovido pela Secretaria de Cultura do Guarujá (SP) e conquistou segundo lugar no XXII Concurso Nacional Augusto dos Anjos, promovido pela Academia de Letras de Leopoldina (MG), no XI Prêmio Nacional Paulo Setúbal, promovido pela prefeitura de Tatuí (SP) e no XXII Concurso Internacional ‘Sebastião Benfica Milagre’, da Academia Divinopolitana de Letras (MG). Nas categorias ‘conto’ e ‘crônica’, venceu o XX Concurso Literário Internacional, promovido pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (MG), mesmo certame em que conquistou segundo lugar em ‘poesia’.
            Em 2014, venceu o XI Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus; venceu o concurso ‘Mil Poesias de Natal’, promovido pela Academia Mateense de Letras, de São Mateus (ES); venceu o I Concurso Nacional ‘Pé de Poesia’, promovido pela prefeitura de Nova Odessa (SP); venceu o IV Concurso Nacional de Poesias Prof. Aparecido Roberto Tonellotti, promovido pela prefeitura de Franco da Rocha (SP); venceu o IX Concurso Literário Professor Mário Clímaco, promovido pela prefeitura de Ponte Nova (MG) e conquistou segundo lugar na FLIZO – Festa Literária da Zona Oeste, promovida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por fim, venceu o III Abraço Literário Nacional, promovido pela prefeitura de Gramado (RS).
No ano seguinte, recebeu a Comenda e o Mérito Rubem Braga, da Academia de Arte, Cultura e Letras de Marataízes (ES), pelos relevantes serviços prestados à cultura do Estado do Espírito Santo. Venceu, ainda,  o VI Concurso Literário Prof.ª Edith Braga, promovido pela Associação de Jornalistas do Brasil (Fortaleza-CE); Conquistou segundo lugar no Concurso Literário Nacional da Academia Divinopolitana de Letras (Divinópolis-MG), mesmo evento em que venceu na categoria ‘trovas’. Conquistou segundo lugar no Concurso Literário Rio de Palavras, da Litters Editora (RJ). Venceu o V Concurso Literário Nacional, promovido pela Academia de Letras do Taquari (Lajeado-RS). Venceu o VII Prêmio Iepê de Poesia (Iepê-SP). Encerrando o ano, seu mais novo romance foi um dos vencedores do Prêmio Oliveira Silveira, promovido pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura (Brasília-DF).
           Em 2016 conquistou segundo lugar no IV Prêmio Vinícius de Moraes de Poesia, promovido pela prefeitura de Presidente Vesneslau (SP). Em agosto, iniciou-se o lançamento, em nível nacional, de seu mais novo romance, um dos vencedores do concurso nacional promovido pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura (MinC), em eventos subsequentes, nas principais capitais brasileiras. Venceu, na categoria ‘poesia’, o XVI Concurso Literário Nacional JI/AEPTI, promovido pela prefeitura de Itatiba (SP). Venceu o XI Concurso Sueli Bittencourt de Poesias, promovido pela entidade catarinense ‘Poetas Livres’. Venceu o V Concurso Literário Nacional da Academia Madureirense de Letras, categoria ‘poesia’. Venceu, na categoria ‘conto’, o XXV Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS).Finalizando o ano, foi duplamente premiado na categoria ‘poesia’ ao conquistar segundo lugar no IV Concurso Literário Icoense (Icó-CE) e, também, no VI Concurso Literário de Itaporanga (PB).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Última Semana de Para Onde Ir

Para onde ir no final de semana? Um café com os amigos? Quem sabe, um pouco de cachaça para quem curte... Que tal teatro? Teatro é sempre uma boa pedida... Difícil escolher? Não! Você pode ter tudo isso em um lugar só: Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, pertinho da estação de metrô de General Osório.  O nome da peça é justamente esse: Para Onde Ir e tem como bases os autores Fiódor Dostoiévski e Arthur Rimbaud, no caso, suas respectivas obras, “Crime e Castigo” e “Uma Temporada no Inferno”, linkadas de forma inteligente por Maria Farrar, conhecido poema de Bertold Brecht. 

No processo de transição  de uma referência para a outra, Yashar Zambuzzi, que também assina a adaptação dramatúrgica, faz um jogo interessante e dinâmico com a quarta parede. Este é um dos grandes méritos de Viniani Rayes, que em seu primeiro trabalho como diretora, já chama atenção do público e da crítica. Depois da consagrada Blackbird de David Harrower, peça em que o casal atuou sob direção de Bruce Gomlevsky, não é difícil criar expectativas acerca de Para Onde Ir, mas, de fato, todas elas foram superadas.

O espaço intimista é muito bem utilizado. Yashar consegue com maestria manter vivos os olhos da plateia e dialogar com a mesma em um monólogo de forte dramaticidade e de difícil digestão a curto prazo. Digo isso porque é o tipo de peça que te levará a refletir daqui a uma semana, daqui a um mês, quem sabe, até um ano. É o tipo de peça que o espectador vai carregar na memória por onde andar, em cada bar que parar, em cada mendigo que encontrar.

Apesar da temática, e principalmente, pela forma em que é abordada, Para Onde Ir é pura poesia. Agora que você já sabe para onde ir no final de semana, é só chamar os amigos, lembrando que o espetáculo encerra temporada na Casa de Cultura Laura Alvim, espaço Rogério Cardoso no dia 19 de fevereiro. Sábado será às 20:00 e domingo às 19:00. 















Escritor por Brunno Vianna, historiador especialista em História e Cultura da América Latina, dramaturgo e estudante de teatro. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sobre o livro 'DÊ UM PLAY NA POESIA" de RODOLPHO GABRY

O título é sugestivo, a capa, por si só, já chama a atenção, mas é o prefácio, onde o doutor em História Política, André Sena, disserta sobre o termo "Poesia". Falo do livro "De um Play na Poesia" de Rodolpho Gabry, que conta com algumas participações especiais. Através desta obra, Rodolpho se mostra um dos grandes poetas da geração atual. Sua obra é repleta de sentimentalismo e romantismo. É a prova de que hoje em dia ainda escrevem sobre o amor. As palavras são simples. Não é difícil se identificar com os poemas, já que todos nós sonhamos e em algum momento de nossas vidas, lidamos com a solidão. Solidão, aliás, é um dos poemas mais impactantes. Por outro lado "O Tempo" e "Pedradas" transmitem belas mensagens. "De um Play na Poesia", é um bom livro para termos em nossas cabeceiras. Mais do que isso, é um alento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sobre o livro SACANAS DO ASFALTO de Robson Gundin

Certos livros nasceram para virarem filmes. Este é o caso de Sacanas do Asfalto, escrito por Robson Gundin. Adrenalina é o seu principal ingrediente de “Sacanas do Asfalto” e o aroma é de rock and roll. Ao primeiro olhar, quando os personagens estão ainda na estrada, este parece apenas mais um livro de aventura, mas já a partir do segundo capítulo a trama ganha fôlego. Quando o leitor dá conta, está preso nela. 

Entre os pontos fortes da obra, destaco os personagens, cada um com seu histórico bem detalhado. Aliás, os detalhes são marcantes, o cabelo que balança, a cor da pele, a sensualidade, o nervosismo, as graciosas curvas de Daisy, o chão ensanguentado, tudo narrado com precisão. Não fica difícil para o leitor idealizar Stefani, Rob e Artur. 

Outra característica marcante de Sacanas do Asfalto são as referências aos escritores, livros, cantores e músicas. Entre essas referências estão Quentin Tarantino, Beatles e Agatha Christie. Entre os assuntos tocados, estão os amores virtuais, no caso, entre Rob e Mina. Trata-se de um prato cheio para a juventude antenada.

No terceiro capítulo nem mesmo a crise econômica passa desapercebida. A tecnologia, por sua vez, está sempre presente no enredo. Através das personagens, Robson destaca a importância da internet e das redes sociais na vida dos novos escritores. Todavia, não é o tipo de livro no qual a mocinha se dá bem no final. Aliás, não é o tipo de livro que tem mocinhas. O clima é pesado, bem pesado, com direito a drogas e orgias. A narrativa não tem pudor, muito menos, tabu. 

Já no último capítulo, os sentidos se aguçam. O coração bate mais forte, na espera do que pode acontecer. Literalmente, é um livro que ferve, independente de qualquer coisa. 


domingo, 22 de janeiro de 2017

Deu Sarau

Escrever um livro não é o suficiente. De modo geral, a parte mais difícil é a divulgação, pelo menos para os autores independentes. Na busca pelo reconhecimento, o sarau acaba sendo o melhor caminho. O Rio de Janeiro está repleto deles, mostrando que apesar da crise, a cultura, de alguma forma, ainda resiste. 

Se engana quem pensa que um sarau se limita à poesia. No sarau cabe tudo, teatro, dança, música, contadores de histórias... E cada um com sua particularidade. 

Os atores BRUNNO VIANNA e ROBERTO MENIGUELO apresentando uma cena de Hamlet no Sarau Bar - Ilha do Governador


O Sarau do Alemão conta com muitas crianças entre os espectadores e revela muitos talentos de uma das comunidades mais conhecidas do Rio de Janeiro. A violência local acaba sendo um empecilho em algumas edições. Por outro lado, ele se torna o maior veículo de resistência local, refletindo a voz de tanta gente que sofre os mais variados tipos de preconceitos. 

Sarau do Alemão - Morro do Alemão 

No sarau que ocorre mensalmente na sede da Companhia de Arte e Teatro Popular - CATP, o forte são os debates acerca da criação poética e das dificuldades enfrentadas por cada artista e os sorteios de livros. Artistas como Davi Giordano, Bruno Black e Evandro Ferreira engrandeceram o evento com suas participações. Os que não puderam estar presentes, como é o caso de Pedroom Lanne, Vitória Moreira e Pedro Marinho, enviaram livros para serem sorteados. 

Sorteio de livro no Sarau CATP
Quinta edição do Sarau CATP que contou com a participação especial do poeta
EVANDRO FERREIRA, lançando seu livro Amar com Poesia 

Mesmo com essas participações, a dificuldade de manter um público fixo ainda é grande. Felizmente este não é o caso do Sarau Bar, comandado pelas irmãs Karla e Graça, se figurando como um dos principais points culturais da Ilha do Governador, ao lado, do Polo Cultural, tão bem gerenciado por Gilberto D'alma. Tanto no Sarau Bar quanto no Polo, percebemos a riqueza cultural da Ilha do Governador, que se contrasta com a ausência de políticas públicas e espaços para que os artistas locais mostrem suas artes. Outra grata surpresa é o Sarau Descabelados, que acontece na Biblioteca Municipal de Bangu.

Sorteio de livro no Sarau CATP
Participação especial do poeta BRUNO BLACK do Sarau Descabelados no Sarau CATP 

Sarau Bar

Sarau na Casa D'alma 
Sarau Bar 
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Os Lúcidos Enlouquecem Mais na CATP - Taquara

No mês de janeiro, a Companhia de Arte e Teatro Popular (CATP) está mostrando que na vida real e na ficção OS LÚCIDOS ENLOUQUECEM MAIS. Este é o nome do mais novo projeto teatral do diretor e dramaturgo Brenno Costa.

Apesar do pouco tempo de estrada, Brenno Costa consolida em seu segundo trabalho, um jeito próprio de escrever, um teatro marginalizado e provocativo, tanto para o público quanto para os atores Roberto Meniguelo, Galdy Galdino e Thereza Cristina.

As bebidas álcoolicas e o cigarro mais uma vez se fazem presentes na obra do autor, movida ao melhor rock and roll, em ritmo tão intenso que a peça, ao primeiro olhar, pareceu veloz. Isso não se configura um defeito, pelo contrário, faz parte da dança. Felizmente, o elenco sabe o momento certo de desacelerar. No geral, estavam todos bem e soltos em cena. O telefone improvisado, o duelo entre as personagens de Theresa e Roberto e o momento do tiro me causaram mais impacto. Porém, o começo, com Jack se drogando, e o final, com o surto da Aline, poderiam ser um pouco mais demorados.

 


A prostituta Aline foge do esteriótipo e demonstra certo desapego, é uma prostituta que ama, servindo de contraste aos demais personagens. Esse contraste é bem trabalhado pela direção e elenco, que afrontam sem pudor  a onda do politicamente correto. OS LÚCIDOS ENLOUQUECEM MAIS, sobretudo, é um espetáculo que ferve. Mais do que isso, faz a plateia ferver. 

                                             

A peça está em cartaz no mês de janeiro, sempre aos sábados a partir das 20:30. O ingresso custa R$ 20,00, mas quem quiser poderá colocar nomes na lista amiga e pagar R$ 10,00.