quinta-feira, 30 de junho de 2016

Encontro de Cultura com BRUNNO VIANNA




Quando foi a sua primeira inserção no Teatro (Como ator ou diretor)? (por Márcio Zatta, diretor de teatro)

Sempre gostei de assistir teatro, mas a minha inserção nele foi por acaso. Queria fazer um curso de informática na Estácio de Sá, mas o único curso de férias que tinha vaga era o de teatro, então, resolvi fazer e gostei. Lá me recomendaram o curso livre de Interpretação no Teatro Falabella. Inicialmente fiz para ter acesso aos grandes dramaturgo, mas acabei ficando... Isso foi em 2008.

Você sempre escreveu? Desde que idade? (por Adriano Errer, ator)

Não. Sempre gostei de ler, mas os clássicos nacionais de Machado de Assis e José de Alencar. Não tinha tanto interesse por poesia. Quando comecei a escrever tinha uns 20 anos. Peguei gosto mesmo na faculdade, por conta de alguns trabalhos realizados na disciplina Práticas Pedagógicas. Lá eu tive que escrever poesias, acabei gostando. Consequentemente passei a gostar de ler poesia também.

Entre tantas realizações e prêmios, qual teve maior relevância, um significado especial, e por quê? (Por Victor Fontoura, ator)

São tantos... Primeiramente, o Prêmio Machado de Assis por ter sido o primeiro. Me abre portas até hoje. Tem o Concurso Crônicas Cariocas, onde tive a melhor classificação com alguma crônica. As antologias “O Negro em Prosa e Verso” e “Rio de Palavras – 450 anos de História” da Litteris Editora, “Memórias e Fragmentos da II Guerra Mundial” da Editora Illuminare e “Professores não só ensinam, eles também escrevem” da Big Time Editora, por terem um cunho histórico e pedagógico; as antologia “Confluência de Palavras”, meu primeiro prêmio internacional e “Palavras en El Agua”, por ser um concurso promovido pela UNESCO.  Tem também “Poesia Todo Dia”, um projeto bem bacana que me permitiu ajudar a APAE.

Como você se vê, ator e poeta? (por Débora Zambi, escritora e atriz)

Pergunta difícil, rs... Já me vi de tanta forma...  Mudo sempre de opinião. Faço teatro para tentar entender o mundo. Escrevo para tentar explicar o meu mundo.

Estudou História para ser aprofundar mais no teatro ou para ser professor? (por Gustavo Douglas, ator)

Para ser professor, mas o teatro é um bom complemento.

Brunno, sou sua amiga de Colégio (Ensino Médio). Gostaria de saber quando e qual motivo fez você escrever poesias tão lindas? (por Larisa Torres)

Hoje em dia escrevo mais para questionar o que acho errado. Mas a natureza também me inspira muito. Tenho alguns autores como referências: Clarice Lispector, Cecília Meireles, Mário Quintana...

O que eu quero saber é de onde vem sua inspiração e porque de você, sendo escritor, também não atua? (por Sandra Oliveira, empresária e atriz)

Tem tanta coisa, tanta gente que me inspira que é difícil resumir isso. Gosto de escrever sobre o que não vi, os fatos históricos... Gostaria de me dedicar mais ao teatro. Por outro lado, os livros estão repercutindo bem, dando bom retorno, então, isso acaba ficando em primeiro plano. Tento na medida do possível fazer alguma oficina livre para me atualizar e em breve estarei participando de um espetáculo. 

Qual das tuas atividades te dá mais prazer atualmente? Atuar, dirigir, escrever, declamar, palestrar, dar aula? Ou outra? (por Karla Antunes, escritora)

Escrever porque tenho mais facilidade pra isso. A escrita me dá mais liberdade, mas gosto muito dos desafios que o teatro e uma sala de aula proporcionam e sinto falta disso. As declamações são muito recentes pra mim, ainda estou me adaptando, rs.

O que é a vida? (por Rafael José Nogueira, historiador e poeta) 

Ainda estou descobrindo. Arriscaria dizer que é um plural de coisas que não precisa fazer sentido, mas precisa ser sentida. 



terça-feira, 14 de junho de 2016

O Grande Momento de Letícia Spiller


Letícia Spiller não cansa de se reinventar. A atriz, em cartaz ao lado de Rosamaria Murtinho no espetáculo "Doroteia" de Nelson Rodrigues se prepara para "Sol Nascente", novela que substituirá "Êta Mundo Bom" às 18:00. Na trama de Walther Negrão, Júlio Fischer e Suzana Pires, a bela interpretará a cantora Helena. Além disso, Jorge Farjalla, diretor da Cia Guerreiro, responsável pela montagem de "Dorotéia" tem um novo projeto para a atriz, desta vez, inspirado no universo de Shakespeare. Enquanto Hamlet não vem, recomendo que assistam "Dorotéia" no Teatro Municipal de Uberlândia entre os dias 24 e 26 de junho.