Quando foi a sua primeira inserção no Teatro
(Como ator ou diretor)? (por Márcio Zatta, diretor de teatro)
Sempre gostei de assistir teatro, mas a minha
inserção nele foi por acaso. Queria fazer um curso de informática na Estácio de
Sá, mas o único curso de férias que tinha vaga era o de teatro, então, resolvi
fazer e gostei. Lá me recomendaram o curso livre de Interpretação no Teatro
Falabella. Inicialmente fiz para ter acesso aos grandes dramaturgo, mas acabei
ficando... Isso foi em 2008.
Você sempre escreveu? Desde que idade? (por Adriano Errer,
ator)
Não. Sempre gostei de ler, mas os clássicos
nacionais de Machado de Assis e José de Alencar. Não tinha tanto interesse por
poesia. Quando comecei a escrever tinha uns 20 anos. Peguei gosto mesmo na
faculdade, por conta de alguns trabalhos realizados na disciplina Práticas
Pedagógicas. Lá eu tive que escrever poesias, acabei gostando. Consequentemente
passei a gostar de ler poesia também.
Entre tantas realizações e prêmios, qual teve maior
relevância, um significado especial, e por quê? (Por Victor Fontoura, ator)
São tantos... Primeiramente, o Prêmio Machado de
Assis por ter sido o primeiro. Me abre portas até hoje. Tem o Concurso Crônicas
Cariocas, onde tive a melhor classificação com alguma crônica. As antologias “O
Negro em Prosa e Verso” e “Rio de Palavras – 450 anos de História” da Litteris
Editora, “Memórias e Fragmentos da II Guerra Mundial” da Editora Illuminare e “Professores
não só ensinam, eles também escrevem” da Big Time Editora, por terem um cunho
histórico e pedagógico; as antologia “Confluência de Palavras”, meu primeiro
prêmio internacional e “Palavras en El Agua”, por ser um concurso promovido
pela UNESCO. Tem também “Poesia Todo Dia”,
um projeto bem bacana que me permitiu ajudar a APAE.
Como você se vê, ator e poeta? (por Débora Zambi, escritora
e atriz)
Pergunta difícil, rs... Já me vi de tanta
forma... Mudo sempre de opinião. Faço
teatro para tentar entender o mundo. Escrevo para tentar explicar o meu mundo.
Estudou História para ser aprofundar mais no teatro ou para
ser professor? (por Gustavo Douglas, ator)
Para ser professor, mas o teatro é um bom
complemento.
Brunno, sou sua amiga de Colégio (Ensino Médio). Gostaria
de saber quando e qual motivo fez você escrever poesias tão lindas? (por Larisa
Torres)
Hoje em dia escrevo mais para questionar o que
acho errado. Mas a natureza também me inspira muito. Tenho alguns autores como
referências: Clarice Lispector, Cecília Meireles, Mário Quintana...
O que eu quero saber é de onde vem sua inspiração e porque
de você, sendo escritor, também não atua? (por Sandra Oliveira, empresária e
atriz)
Tem tanta coisa, tanta gente que me inspira que é
difícil resumir isso. Gosto de escrever sobre o que não vi, os fatos
históricos... Gostaria de me dedicar mais ao teatro. Por outro lado, os livros
estão repercutindo bem, dando bom retorno, então, isso acaba ficando em
primeiro plano. Tento na medida do possível fazer alguma oficina livre para me
atualizar e em breve estarei participando de um espetáculo.
Escrever porque tenho mais facilidade pra isso. A
escrita me dá mais liberdade, mas gosto muito dos desafios que o teatro e uma
sala de aula proporcionam e sinto falta disso. As declamações são muito
recentes pra mim, ainda estou me adaptando, rs.
O que é a vida? (por Rafael José Nogueira, historiador e poeta)
Ainda estou descobrindo. Arriscaria dizer que é um plural de coisas que não precisa fazer sentido, mas precisa ser sentida.
O que é a vida? (por Rafael José Nogueira, historiador e poeta)
Ainda estou descobrindo. Arriscaria dizer que é um plural de coisas que não precisa fazer sentido, mas precisa ser sentida.