quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Sobre o PRÊMIO DE RECONHECIMENTO POPULAR


Eu tomei a iniciativa de criar o PRÊMIO DE RECONHECIMENTO POPULAR para reconhecer e incentivar artistas de vários seguimentos. Trata-se de um prêmio simbólico, visto que não possui ligação direta, tampouco, indireta com qualquer instituição e como tal, teve uma repercussão maior que a esperada.  Por causa deste prêmio tive a oportunidade de conhecer novos artistas e seus respectivos trabalhos e de saber que pelo menos em minhas redes sociais tem muita gente lendo e indo ao teatro.

Desde ontem estou pensando nas melhores palavras para escrever este texto e agradecer a vocês que indicaram os artistas, a vocês que votaram, que compartilharam, que curtiram, que confiaram em mim em mais essa empreitada.

A primeira categoria pensada foi ATIVISTA CULTURAL, justamente, para valorizar àqueles que lutam para manter a cultura de pé. A contemplada foi KARLA ANTUNES, que organiza bimestralmente o Sarau do Bar, na Ilha do Governador. Esta vitória mostra que não precisamos ir muito longe para fazer a diferença, pois a Karla deu início ao sarau no bar dos pais dela, onde estiveram reunidos poetas, cantores, atores, pintores e dançarinos.

A Ilha do Governador se revelou um lugar onde a arte floresce. De lá, Adriano Soares e Suzana Jorge, autora de Textura Carioca, livro que venceu na categoria LIVRO DE POESIA, alcançaram o topo da categoria LITERATURA INDEPENDENTE, ao lado de Wallyson Souza, de Santa Rita (Paraíba). Já na categoria LIVRO DE PROSA, responsável por uma das disputas mais acirradas, a escolha foi A FRONTEIRA, romance de GUILHERME MAIA. 

No que diz respeito ao Teatro, a Ilha do Governador também marcou presença através do espetáculo DONA CAROLA de Aloísio Villar, que conquistou o primeiro lugar na categoria TEXTO, empatando com John Marcatto, autor de NASCITUROS. Além desta, várias outras categorias empataram. Em DIREÇÃO TEATRAL, tivemos Breno Sanches por PELOS 4 CANTOS DO MUNDO e Viviani Rayes, em sua primeira direção com PARA ONDE IR. Em ATOR, tivemos quatro vencedores: Alexandre Lino por O PORTEIRO, Déo Garcez por LUIZ GAMA – UMA VOZ PELA LIBERDADE, Johm Marcatto por NASCITUROS e Yashar Zambuzzi por PARA ONDE IR.

Na categoria ATRIZ, o empate foi entre Jeane Fontes (DONA CAROLA), Belle Lopes (DOM CASMURRO) e Viviani Rayes (BLACKBIRD). FAVELA 2 – A GENTE NÃO ESQUECE foi escolhido como melhor ELENCO e PARA ONDE IR como o MONÓLOGO. PARA ONDE ir empatou com BLACKBIRD na categoria MONÓLOGO.  Já na categoria musical, FAVELA 2 empatou com PIPPIN.

Finalizando, aproveito para citar o espetáculo POR ELAS, idealizado e apresentado no Centro Cultural do Poder Judiciário, que diante da função social da temática (violência contra a mulher), ganha uma MENÇÃO HONROSA ESPECIAL.