segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Fim do Mundo nunca foi tão divertido.

Quer se divertir? A peça O Fim Do Mundo está em cartaz no Tijuca Tênis Clube - Teatro Henriqueta Brieba, todos os sábados de novembro às 20:00. Não perca!



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Que seja Doce, meus Queridos amigos

(Por Leandro Moraes)


                Era sexta feira e eu decidi que passaria meu final de semana comigo mesmo, sozinho, se possível trancado no quarto sem ver ninguém. Impossível quando se tem em mãos PARA SEMPRE TEU, CAIO F. Uma espécie de biografia escrita pela jornalista Paula Dip, mais que amiga, irmã de alma de Caio. O livro se utiliza de depoimentos de amigos, cartas trocadas entre Caio e Paula e as lembranças da jornalista para reconstruir não só a vida de um dos maiores escritores do país, mas para radiografar uma sociedade, os costumes, seus personagens perdidos em uma metrópole cruel que engole seus “filhos” e agregados que chegam de toda parte. De Porto Alegre em 60 à Europa em 70, até São Paulo em 80, à morte em 96, o livro vai nos mostrando a personalidade ora doce, ora ferina de Caio; Nos apresenta um homem-gay capaz de não sair de casa por causa de uma junção entre Urano e Saturno, mas disposto a enfrentar de peito aberto o fuzil de um militar; Nos exibe um ser humano ímpar, tanto pelo seu talento ( ele era um ourives das palavras, um mago da língua) quanto pelo seu desprendimento com os bens materiais, tão valorizados pela geração coca-cola e se o meu desejo de isolamento já estava abalado pelos seres recriados no livro, ele ruiu definitivamente quando dei play em QUERIDOS AMIGOS, série de Maria Adelaide Amaral exibida em 2008 e que eu (graças a Deus, ou não!) assisti e anos mais tarde comprei o box para guardar. No primeiro contato não fui capaz de entender a grandeza da obra, mas após a maratona imerso naquele universo pude sentir, de modo sensível, claro, mas ainda distante o que realmente foi a ditadura brasileira e a ressaca da “turma” nos anos que seguiram o seu final; Se no livro podemos imaginar os personagens, na série eles ganham corpos, trajes, trejeitos, cores, e vão nos guiando por uma São Paulo acinzentada, pontuando momentos importantíssimos como as primeiras eleições diretas em anos, a vitória de Collor, a inflação galopante, a informática, Sassá Mutema, sempre muito bem temperado pelos seus dramas pessoais; Atores inspirados, um texto bem amarrado, sensibilidade à flor da pele, todos os ingredientes necessários para que o programa já figure entre as melhores produções já realizadas pela Tv Globo e é claro que meu encantamento por essas obras se deve em parte pela reconstrução fiel dos anos 80, época mítica na minha cabeça, pelo meu ávido desejo de ter vivido tal década ( azar o meu ter nascido em 89) e pela admiração que tenho por Caio, (agora) por Paula e por Maria Adelaide Amaral; Não me lembro muito bem quando foi a primeira vez que experimentei Caio Fernando Abreu, lembro apenas ter sido marcante ao ponto de se tornar meu objeto de estudo no último ano de Faculdade; Maria Adelaide foi com Anjo Mau. Era fã da novela e passava meus fins de tarde, lá atrás, em 1997, observando as peripécias de Nice e seu incontrolável desejo de ascensão social. Depois vieram suas minisséries históricas, seus remakes e seus livros, que foram suficientes para me tornar admirador de sua obra, de sua vida, de sua postura. Paula, mulher bonita, inteligente, mãe, divorciada, talentosa, meio tímida, pra mim, antes, quase desconhecida, hoje, quase amiga. Ele um escritor dito maldito, gay, depressivo, profundo conhecedor de astrologia, um “estrangeiro em sua terra natal”, ácido, capaz de proferir belas palavras aos amigos e em seguida críticas ferinas capazes de “destruir” seu alvo. Maria Adelaide é portuguesa de nascimento, brasileira por formação, fumante, esposa, jornalista, também admiradora da nobre arte dos astros; Meu deslumbramento acontece também graças a três jornalistas, três sobreviventes, três hábeis “fotógrafos” da realidade brasileira durante e após a ditadura e capazes se de valerem das agruras individuais para falarem do coletivo, de conseguirem discutir tempos obscuros , remexerem em tudo que foi coberto pelo manto da opressão, esmiuçarem a psicologia humana, questionarem as regras e, em tempos diferentes, plantarem a semente da esperança numa sociedade até então Mofada, como os morangos do Sempre Nosso, Caio F.
                                                                                                                                                                                                                              Leandro de Moraes

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Rei Leão no Tijuca Tênis Clube

No dia 29 de setembro o Grupo Capa irá se apresentar no Teatro Henriqueta Brieba - Tijuca Tênis Clube - Rua Conde de Bonfim, 451 (próximo ao metrô Saens Pena) com o musical O Rei Leão às 17:00. Leve a criançada...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Entrevista com Maykon Robert







1) O entrevistado de hoje é o ator Maykon Robert, uma das mais novas promessas do humor brasileiro, que foi dirigido por ninguém menos que Chico Anysio. Pode nos contar como foi esta experiência? E como você foi descoberto?

Fui descoberto por um produtor que me assistiu no teatro com o espetáculo Os Neuróticos com direção de Guto Andrade e texto do grande autor de Belém, Saulo Sisnando. Eu interpretava um travesti no qual foi um trabalho difícil, mas gratificamente, pois fui indicado a vários prêmios, daí ele me convidou para fazer uma leitura para entrar no espetáculo do Chico Anysio,  fiz a leitura e passei e estou a 3 anos já em cartaz no Rio de Janeiro.

2)   Você sempre quis ser ator?

 Sim, sempre queria trabalhar com arte, quando era criança queria ser cantor, apresentador. Começei com a dança. Trabalhei com diversos cantores sertanejos (Daniel, Leonardo, Guilherme e Santiago) ,pop music, axé, até que veio o convite para eu estudar teatro na CAL no rio de janeiro.

3)   Você já teve algumas experiências com o público infantil. Como é apresentar um espetáculo direcionado ás crianças?

Estou em cartaz tem um (1) ano com dois musicais infantis de sucesso, é sempre muito gratificante trabalhar com o publico infantil , eles são verdadeiros.rs.

4)   Além de ator, você é modelo e bailarino, não é verdade? Precisa estar sempre em dia com a balança. Você se cobra muito quanto a isso?

Muito! rs.. o tempo todo!!! Mas são fases, tipo, dois meses antes de entrar o verão que começa  a maratona, pois, tenho que estar em forma para fazer campanhas , editoriais, catálogos de moda, ae dou uma segurada na alimentação, pego firme na academia e corro todos os dias na praia.

5)   E como você consegue apresentar três espetáculos num mesmo dia? Consegue tempo para você?

É bem complicado, mas quando a gente faz o que gosta, nada fica chato, as vezes cansa, mas passa!rs.. da tempo sim para tudo!!

6)   É difícil fazer teatro no Brasil? Existe uma fórmula de sucesso?

É difícil , mas hoje em dia já esta muito mais valorizado do que quando comecei, vem crescendo muito rápido, o segredo é ter foco , determinação e vontade de estar no palco.


7)   Tem algum personagem que gostaria de interpretar? Ou uma peça que gostaria de fazer?

Estou bem contente nas produções que estou, mas pretendo fazer mais drama, para mudar um pouco , mas nunca sair da comedia, foi ela que me revelou.

8)   Tem alguma cena que você, como ator não faria de jeito nenhum?

Não, faria tudo, ate por que já fiquei pelado em cena, para mim não teria coisa mais constragedora do que isso. Mas ator é isso se entregar para o personagem e mandar brasa.rs.

9)   Dirigir é mais difícil que atuar? Como foi a sua experiência como diretor?

São duas responsabilidades enormes, para atuar você precisa em cena estar presente o tempo todo com o personagem e mega concentrado , agora, para dirigir você precisa montar o personagem e ficar de olho em tudo que ator faz, na verdade você joga com o  ator , é uma troca.

10)       Agora que chegamos ao fim desta entrevista, quer dar algum recado aos seus fãns e aos leitores do blog?

Gostaria muito de agradecer o carinho de todos, cada dia que passa sinto que escolhi a profissão certa, não tem dinheiro que pague você estar andando num shopping e alguém comentar sobre seu trabalho, tirar foto, isso é sinal que tenho feito um bom trabalho.Obrigado a vocês pelo convite de estar falando sobre minha vida um pouquinho para os leitores e ao queridíssimo Brunno Vianna que esta sempre me acompanhando.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Programa de Garoto






Para a galera do Rio de Janeiro, nos fins de semana não há nada melhor que curtir um Programa de Garoto. A peça, estrelada por Douglas Sampaio, Raphael Ghanem, Lucas Sales, e convidados especiais a cada semana leva ao público boas gargalhadas. Ta esperando o que? É curta temporada no Tijuca Tênis Clube - Teatro Henriqueta Brieba - Rua Conde de Bonfim, 451 - próximo ao metrô Saens Pena. 

Peça sobre Allan Kardec na Tijuca

Está em cartaz no Teatro Max Nunes (Clube América, na Tijuca) a peça Allan Kardec - Um olhar para a eternidade, dirigida por Ana Rosa. até o dia 28 de outubro, sempre às sextas e sábados a partir das 19:30 e domingo às 19:30. Com: Roberto Pirillo, Rogério Fabiano e um grande elenco. Não perca esta oportunidade! O teatro fica bem perto do metrô Afonso Pena.