Não posso dizer que não
gostava de poesia, até porque eu não lia poesia. Comecei a escrever poesia na
faculdade de História, em especial nas aulas de Práticas
Pedagógicas, onde cada aluno precisava, através das artes, falar de inclusão
social. Assim nasceu o poema Identidade.
Depois de começar a escrever é que comecei a ler poesia com certa frequência.
Em 2012, em parceria com o
historiador Charles Lucas Caetano, iniciei as pesquisas para o trabalho de conclusão
de curso da pós – graduação em História e Cultura da América Latina. O tema
escolhido foi: “Guerra do Paraguai: Visões Históricas, Artísticas e Literárias”.
A minha grande surpresa foi encontrar um poema de Machado de Assis narrando
partes da guerra.
A poesia estava mais ligada
à História do que eu poderia supor. Resolvi usar a poesia para ensinar os meus
alunos e deu muito certo. Muitos deles pegaram gosto pelos livros, pelas
poesias, aliás, muito deles passaram e escrever poesias. Alguns já escreviam,
só precisavam de uma empurrãozinho.
Cada conquista de algum
aluno meu é uma conquista minha. Cada livro que publico, dedico a eles. Hoje,
tendo participado de livros como “Professores não só ensinam, eles também
escrevem” da Big Time Editora, “A Matriz da Palavra – O Negro em Prosa e Verso”
e “Rio de Palavras – 450 anos de História” da Litteris Editora, posso afirmar
que a História não se limita, nós é que a limitamos.
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