Silêncio na Cidade, de Brunno Vianna
No silêncio da cidade
Espalho poesia à vontade
Para aquecer a alma
Emanar a calma
E esperar o tempo passar.
Bailar, de Clodoaldo Lima
Bailar de quadris, suor goteja no piso frio
Alma quente, amantes ao luar
A cada beijo, um estar
Segredo de pérola exposta,
Membro explodindo
Apotética erupção
Sereia e Tritão.
Protocolo, de Wilson Guanais
Se possível
Ofereça ajuda
-Se precisar
Peça ajuda
-Em tempos
Sombrios
Melhor não
Enlouquecer
Na dúvida
Desligue a TV.
Banquete, de Brunno Vianna
Nudez de todas as flores
Canção miúda
Cacho de uvas
Valsas velozes
Entre um espelho e outro
Espada no centro
Espinho por dentro
Dos corações algozes
Que bancam o confete
E devoram no silêncio das rimas
O banquete
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